Piracema é o período entre outubro e março, quando os peixes migram até as cabeceiras dos rios, para realizar a desova e assim se reproduzirem. Este fenômeno é de suma importância para a continuidade da vida aquática de peixes de rios e lagos.
Com o represamento da água a piracema é totalmente afetada, o que ocasiona um desequilíbrio na vida aquática presente naquele local, pois os peixes que fazem a migração na piracema encontra uma grande barreira e ficam impedidos de continuar o seu percurso.
Para amenizar esses prejuízos causados pelo represamento da água em algumas usinas são adotados métodos para que a piracema mesmo com a barragem se torne possível. Como a implantação de escadas onde os peixes mesmo com dificuldades consegue ainda subir o rio e realizar a piracema. Outro método utilizado é o elevador onde ameniza os impactos causados pela usina na subida dos peixes rio acima. Outra forma que o represamento prejudica a piracema é que os peixes se localizam e se guiam através da correnteza do rio e o grande lago criado pela represa extrai a coluna d’água acabando com a correnteza.
Na usina hidrelétrica Bernardo Mascarenhas a piracema é altamente prejudicada, pois não a nenhum método ou projeto em execução que torna possível a subida de peixes naquela parte do rio. Segundo o técnico Fernando, já foram realizados estudos na usina para a implantação de algum projeto, mais segundos estudos é inviável. Segundo o mesmo técnico a piracema acontece em um afluente do São Francisco mais precisamente no rio Abaeté.
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